MiniMenus

Game of Thrones”: muita ação pra pouco episódio



Como toda segunda-feira, trazemos para vocês uma resenha do mais recente episódio de “Game of Thrones”. E que episódio, minha gente, que episódio!

Espere por spoilers ao continuar a leitura!

Se eu pudesse, escreveria essa resenha na forma de dez parágrafos compostos apenas pelo conhecido palavrão de três palavras cuja sigla é PQP. Como isso não ia ajudar muito nem dizer pra vocês o que aconteceu, vou tentar reunir um pouco de força de vontade e destrinchar mais adequadamente esse episódio que foi, possivelmente, a melhor hora de televisão que eu já assisti na vida.

Um exemplo único de episódio, “Blackwater” não mostra nenhuma outra localidade além de King’s Landing. Nada de Winterfell, Qarth, as Riverlands, Harrenhal ou além da Muralha. Todos os enredos se desenvolvem ali, com a chegada de Stannis e sua frota de navios pelo rio Blackwater, às portas da capital dos Sete Reinos.

Cenas que darão origem a partes importantes do enredo já começaram com a conversa de Ser Davos e seu filho Matthos dentro do navio. O jovem ator Kerr Logan, que interpreta o Matthos, passou de maneira bem interessante o fanatismo pela nova religião de Stannis.

Os próximos minutos foram novamente de conversa, o que por um momento me deu a impressão de que ainda estávamos no banho-maria dos episódios anteriores – com Tyrion se declarando para Shae, Cersei pegando um pouco de veneno com o Maester Pycelle, e a cota de nudez do episódio sendo preenchida por uma prostituta ‘confortando’ Bronn e os soldados Lannister.

Interessante nessa cena a música “The Rains of Castamere” sendo cantada pelo Jerome Flynn, que interpreta Bronn, já que ele já foi um cantor de música pop. E a música ficou linda. Quando Bronn e o Cão começam a quase entrar em confronto, os sinos começam a tocar, avisando da chegada dos inimigos.

E a partir daí, os acontecimentos começam a se atropelar. Joffrey manda Sansa beijar sua nova espada, para ‘dar sorte’. Sophie Turner faz um ótimo trabalho nessa cena (e no episódio em geral), mostrando bem o lento avanço de Sansa para se tornar uma mulher mais inteligente do que chorona.

E enquanto a expectativa pelos navios vai ficando cada vez mais desesperadora, tambores começam a tocar nos navios e finalmente um único navio vai enfrentar a frota de Stannis. Um contra… quantos? Cem? Não importa. Tyrion derruba uma tocha como sinal para Bronn, que entra para o hall da fama dos arqueiros maneiros desse ano, junto com Hawkeye do filme dos “Vingadores” e a Katniss de “Jogos Vorazes”. Um flecha no alvo, e uma explosão devastadora. Espera… eles ganharam a batalha? Assim?



Não. Stannis manda o ataque continuar, sabendo que a cidade tem poucas defesas, e aquele era o único plano que eles teriam para se defenderem. E Stannis lidera suas tropas, e aí temos sequências de ação fenomenais, que fazem jus a filmes de cinema. E diversos enredos continuam se desenrolando: Depois de algum tempo lutando, o Cão tem uma crise de sua pirofobia (medo de fogo) e simplesmente desiste da batalha, mandando o Rei, a Rainha, e todo mundo mais às favas. Com exceção de Sansa, com quem ele tem um ótimo diálogo – e que deveria ter aproveitado a chance para fugir de King’s Landing.

Ainda durante a luta, Cersei bebe demais e compartilha muito de sua ‘sabedoria’. Ela quase chega a desmascarar Shae, mas acaba distraída pela chegada de Lancel, falando sobre a batalha, e ordena que seu filho seja trazido para a proteção da fortaleza. O rei Joffrey acaba aceitando as ordens da mãe (obviamente com medo de morrer), e Tyrion acaba se vendo na posição de ter que liderar as tropas ele mesmo. Uma fala inspiradora depois, o anão entra na batalha com tudo – e parece saber o que etá fazendo, até!

Mas quando as coisas parecem estar melhorando um pouco, Tyrion é atacado por um dos cavaleiros que protegem o rei, Ser Mandon Moore, que lhe corta o rosto de uma maneira um pouco profunda – não tão radical quanto nos livros, mas igualmente forte. Tyrion é salvo no último momento por seu escudeiro Podrick. E enquanto ela está ali, perdendo a consciência, ele vê… Renly e uma força de cavaleiros derrotando os inimigos? Stannis foge apesar de não querer, praticamente arrastado por seus homens leais.

Mas espera aí… Renly não está morto?

Sim, e quem estava usando sua armadura era seu amante, Ser Loras.



Nesse momento, quando Cersei já está pra lá de bêbada e achando que a luta acabou e ela vai ter que dar o veneno para seu filho mais novo não ser morto pelos saqueadores da cidade – seu pai Tywin chega, com Ser Loras, e diz que o cerco acabou, e a vitória é deles.

Foi um episódio praticamente perfeito. Nada fora do lugar. Apesar de mudanças em relação aos livros, finalmente tivemos uma grande batalha, uma que valeu cada segundo de expectativa.

E você, o que achou do episódio?Comente

fonte pop


Nenhum comentário :

Postar um comentário

Arquivo do blog